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A história do cristianismo é estranha e cheia de inconsistências.
Uma religião que deixou vestígio material algum por 300 anos, sendo as primeiras artes cristãs as feitas em catacumbas romanas da elite, muitas delas fazendo paralelos entre a ressurreição de Lázaro por Jesus e a de Alceste por Heracles.
Aí quando tu acha uma "igreja" em Megido do ano 230, duzentos anos depois da suposta morte e ressurreição do judeu voador, descobre que era um posto militar romano e que a arte encontrada na igreja está escrita em grego, com nomes gregos e romanos e que foi financiada por um centurião romano chamado Gaianus.
Aí a outra única arte "cristã" encontrada fora da cidade de Roma datada de 235 fica numa literal fortaleza militar romana chamada Duros-Europos. Nessa fortaleza havia templos para tudo quanto eram deuses, inclusive uma sinagoga.
Mas, enquanto a língua dos grafites da sinagoga é o aramaico, a da "capela cristã" é o grego.
"A presença de capela cristã evidentemente aberta e tolerada no meio de uma importante cidade de guarnição romana revela que a história da Igreja primitiva não foi simplesmente uma história de perseguição pagã ".
"Grafites e desenhos foram encontrados nas paredes da casa. Uma inscrição grega na parede oeste do salão de assembleias é importante para a história do edifício. Ela nomeia o ano 545 da era selêucida , que corresponde ao ano 232/233 d.C. Vários exemplos do alfabeto grego estavam presentes, assim como uma instância do alfabeto siríaco. Quatro nomes também foram identificados, dois dos quais, Paulus e Proclus, vêm do latim e estão ligados a membros da guarnição romana que ocuparam a cidade, emprestando à teoria de que o exército romano teve influência na origem do cristianismo em Dura-Europos. Também dignos de nota são dois desenhos de linha, cada um representando um cavaleiro."