O tempo não é linear na realidade, apenas no nosso cérebro.
Nosso cérebro organiza eventos em causa e efeito, passado-presente-futuro, porque é assim que consegue sobreviver.
E dependendo do estado emocional, de atenção e até do nível de dopamina, o tempo se dilata ou comprime.
Aí entra a familiaridade com acontecimentos futuros, o déjà vu, a sensação de "eu já sabia", as profecias codificadas em mitos, o inconsciente coletivo filtrando padrões do que parece inevitável.
Você tem ecos, resíduos, arquétipos que visitam sua consciência disfarçados de coincidência.