O português e o espanhol, desde o princípio de nossa história, os maiores apaixonados pela terra, como se próprios indígenas fossem, zelaram pela mesma como sua própria casa e, aos caipiras, os tinham como seus irmãos. O amor pela história, por nossas batalhas, pela cultura, pela música, pela prosperidade da terra que nos pertence e que por nós foi conquistada — com lágrimas, sangue, e fé.
O ibérico, que dos espíritos foi o mais intrépido; que desde suas jornadas primordiais navegando o monstro de Atlas; que desde os primeiros assentamentos na terra de São Vicente; manteve uma postura desafiadora perante suas autoridades, perante a ameaça iminente estrangeira; patriarca dos bandeirantes e tropeiros; que lutou pela autodeterminação de nosso povo até o último instante, tendo a vida arrancada de seu corpo — martirizado.