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Esse argumento ignora fatores estruturais e conjunturais complexos. O crescimento entre 1930 e 1980 se deu num mundo sem globalização, com forte expansão demográfica e urbanização interna, além de muita dívida externa e hiperinflação no fim do período. Não era um modelo sustentável. Já o Brasil pós-1990 herdou essa crise, enfrentou abertura comercial, estabilização monetária e transformações tecnológicas globais. Crescer menos não significa retrocesso, mas adaptação a um mundo mais competitivo e interconectado. Além disso, privatizações trouxeram ganhos de eficiência em setores antes sucateados. EUA não são “amigos”, mas tampouco inimigos — relações internacionais são pragmáticas, não sentimentais.