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6/19/2025, 12:29:39 AM
Duelo entre um lanceiro polonês e um laçador paulista
Em 1836, na cidade do Rio de Janeiro, um oficial polonês soube da fama dos paulistas como cavaleiros e de sua destreza com o laço. Assim colocou um anúncio no jornal desafiando algum paulista a derrubá-lo do seu cavalo. Nesta época muitos tropeiros vinham de São Paulo trazendo suas mercadorias tanto para exportação quanto para o abastecimento do Rio, surgiu então um paulista que se dispôs a enfrentá-lo. Preocupado com seu adversário, o lanceiro propôs colocar um proteção na ponta de sua lança, para não ferir o adversário. Este, por sua vez declinou e disse não ser necessário pois a lança não o atingiria. Partiram para o combate e logo o paulista derrubou o polonês. Desconcertado o oficial desejou uma nova tentativa e o nosso cavaleiro lhe disse que escolhesse, nessa segunda vez, por onde desejava ser laçado e sugeriu sua perna. O Polonês irritado com a arrogância paulista partiu em uma nova tentativa e mais um vez foi ao chão. O paulista o convidou para uma terceira tentativa que acabou sendo recusada com o oficial se dando por vencido e elogiando o paulista que, como resposta lhe disse que lá, do lugar de onde vinha, existiam cavaleiros que o fariam parecer, com seu laço, um garoto de 10 anos."
Após o ocorrido, o oficial polonês passou a morar entre os tropeiros em São Paulo de Piratininga, onde se tornou um hábil laçador.
Este episódio é retratado no livro “Tropas Paulistas de Outrora” de J. Wasth Rodrigues e é reprisada na obra do coronel Edilberto de Oliveira Melo, “Raízes do Militarismo Paulista”
Em 1836, na cidade do Rio de Janeiro, um oficial polonês soube da fama dos paulistas como cavaleiros e de sua destreza com o laço. Assim colocou um anúncio no jornal desafiando algum paulista a derrubá-lo do seu cavalo. Nesta época muitos tropeiros vinham de São Paulo trazendo suas mercadorias tanto para exportação quanto para o abastecimento do Rio, surgiu então um paulista que se dispôs a enfrentá-lo. Preocupado com seu adversário, o lanceiro propôs colocar um proteção na ponta de sua lança, para não ferir o adversário. Este, por sua vez declinou e disse não ser necessário pois a lança não o atingiria. Partiram para o combate e logo o paulista derrubou o polonês. Desconcertado o oficial desejou uma nova tentativa e o nosso cavaleiro lhe disse que escolhesse, nessa segunda vez, por onde desejava ser laçado e sugeriu sua perna. O Polonês irritado com a arrogância paulista partiu em uma nova tentativa e mais um vez foi ao chão. O paulista o convidou para uma terceira tentativa que acabou sendo recusada com o oficial se dando por vencido e elogiando o paulista que, como resposta lhe disse que lá, do lugar de onde vinha, existiam cavaleiros que o fariam parecer, com seu laço, um garoto de 10 anos."
Após o ocorrido, o oficial polonês passou a morar entre os tropeiros em São Paulo de Piratininga, onde se tornou um hábil laçador.
Este episódio é retratado no livro “Tropas Paulistas de Outrora” de J. Wasth Rodrigues e é reprisada na obra do coronel Edilberto de Oliveira Melo, “Raízes do Militarismo Paulista”
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