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6/18/2025, 12:04:59 AM
Imagem:”Interior de um Rancho de Tropeiros", Willian Burchell, 1825
Os ranchos eram construções à beira da estrada e serviam de abrigo provisório aos tropeiros. Eram encontrados em pontos estratégicos, em lugares altos, de preferência próximos de um ribeiro e de um pasto onde ficavam os animais. A estrutura era bem simples, um barracão sustentado por pilares, aberto dos lados. Construção improvisada que requeria conserto frequente e oferecia pouco conforto. Os melhores possuíam telhado comprido, sustentado por esteios toscos sem lavrar, geralmente sem parede e frequentemente sem ter o chão aplainado. A largura e altura dos esteios variavam conforme o tamanho dos ranchos tal como pode ser observado nas gravuras produzidas por Thomas Ender em São Paulo. Segundo Saint-Hilaire eles “eram menores e construídos com menos cuidado do que os da estrada que iam do Rio de Janeiro a Vila Rica”. Situação que se tende a modificar no fundo do Vale do Paraíba, ali, “os ranchos multiplicaram-se e são mais ou menos tão grandes quanto os da estrada do Rio de Janeiro a Vila Rica. Aquele que chamam Rancho Grande não podia ter nome mais adequado porque é o maior que vi desde que estou no Brasil. O dono é um homem rico possuidor do mais importante cafezal da redondeza”. A denominação era atribuída ao nome da fazenda, do proprietário ou do local. Spix, Martius e Saint-Hilaire registraram a presença dos ranchos no trajeto entre Santa Cruz a Lorena: rancho da Fazenda do Hilário, Rancho Grande, do Matias Ramos, do Pisca, dos Negros, do Pirapitinga, do Pedro Louco, do Ramos, do Itagaçaba, da Estiva, do Silveira, do Sapé, da Cachoeira, da Canoa e dos Mineiros. Thomas Ender os imortalizou em suas telas, como o “Rancho do Silveira”, o marco da fundação da cidade de mesmo nome. A estadia nos ranchos era marcada pelo improviso e desconforto.
Os ranchos eram construções à beira da estrada e serviam de abrigo provisório aos tropeiros. Eram encontrados em pontos estratégicos, em lugares altos, de preferência próximos de um ribeiro e de um pasto onde ficavam os animais. A estrutura era bem simples, um barracão sustentado por pilares, aberto dos lados. Construção improvisada que requeria conserto frequente e oferecia pouco conforto. Os melhores possuíam telhado comprido, sustentado por esteios toscos sem lavrar, geralmente sem parede e frequentemente sem ter o chão aplainado. A largura e altura dos esteios variavam conforme o tamanho dos ranchos tal como pode ser observado nas gravuras produzidas por Thomas Ender em São Paulo. Segundo Saint-Hilaire eles “eram menores e construídos com menos cuidado do que os da estrada que iam do Rio de Janeiro a Vila Rica”. Situação que se tende a modificar no fundo do Vale do Paraíba, ali, “os ranchos multiplicaram-se e são mais ou menos tão grandes quanto os da estrada do Rio de Janeiro a Vila Rica. Aquele que chamam Rancho Grande não podia ter nome mais adequado porque é o maior que vi desde que estou no Brasil. O dono é um homem rico possuidor do mais importante cafezal da redondeza”. A denominação era atribuída ao nome da fazenda, do proprietário ou do local. Spix, Martius e Saint-Hilaire registraram a presença dos ranchos no trajeto entre Santa Cruz a Lorena: rancho da Fazenda do Hilário, Rancho Grande, do Matias Ramos, do Pisca, dos Negros, do Pirapitinga, do Pedro Louco, do Ramos, do Itagaçaba, da Estiva, do Silveira, do Sapé, da Cachoeira, da Canoa e dos Mineiros. Thomas Ender os imortalizou em suas telas, como o “Rancho do Silveira”, o marco da fundação da cidade de mesmo nome. A estadia nos ranchos era marcada pelo improviso e desconforto.
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