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O antitabagismo constitui um dos exemplos mais notáveis entre os que revelam a tendência inexorável de o Estado retirar das pessoas paulatinamente a capacidade de vigiar os próprios atos, decidirem sobre elas por si mesmas como mister do homem adulto, ou seja, do homem livre, características tão enraizada no âmago do caipira. Até que, atrofiada essa capacidade pelo desuso, tendo as pessoas já terceirizado ou transferido para os “especialistas” ou até mesmo para o Estado o cuidado de si mesmas, acabem convencidas de que não conseguiriam sobreviver sem esse grande pai cuidador, que sabe nos cuidar melhor do que nós mesmos, que é mais inteligente entregar-se cegamente às suas ordens.
Essa estratégia faz uso de divulgação científica unilateral e terrorismo emocional, mas integra uma engenharia infinitamente maior, a nível global, feita de um conjunto amplo de leis, programas e campanhas que anseiam abraçar todo e cada âmbito da existência, até a questão do bullying faz parte dela, a criança é educada para sempre que ofendida ou diante de uma adversidade, recorrer à autoridade impessoal do professor ao invés de estimulada a usar as suas capacidades de resolução de conflitos, de resolver os problemas horizontalmente “inter pares”.
Essa planejada atrofia da autonomia é a receita certa para a produção de escravos, portanto é dever de todo caipira não se entregar à ordem mundial, chegou o dia em que fumar se tornou um gesto simbólico de liberdade, a liberdade que os antepassados bandeirantes tanto valorizavam