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7/2/2025, 12:17:12 AM
Antes de ser chamada de erva-mate, essa planta já era conhecida nos sertões de São Paulo como "congonha", nome de origem kaingang (kongonha ou ko’gõg) e era falada por bandeirantes e indígenas da região.
Durante os séculos XVII e XVIII, os bandeirantes, ao desbravarem os sertões ao sul, conheceram o costume guarani de tomar infusões quentes com folhas de mate. Apreciaram o sabor, os efeitos estimulantes e medicinais e a incorporaram à sua rotina.
Entre os paulistas do Paraná, outro costume era o preparo de forma mais simples, torrando levemente as folhas antes da infusão, uma prática que mais tarde daria origem ao chá mate.
Saint-Hilaire registrou esse costume de forma curiosa. Em suas palavras, os caboclos de São Paulo preferiam a congonha ao café, e costumavam prepará-la da mesma forma que os indígenas, usando cuia e taquara.
Com o tempo, o termo congonha caiu em desuso no Brasil, substituído por erva mate, mas sobreviveu em registros históricos, como testemunho da antiga relação da Paulistânia com essa planta. O Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, foi construído numa área onde, no passado, havia grande ocorrência de congonha. A cidade de Congonhas, em Minas Gerais, também tem esse nome por conta da planta, já que a erva era comum nas regiões percorridas por tropeiros e bandeirantes. Ou seja, antes mesmo de o chimarrão se tornar um símbolo cultural do RS, a erva-mate já fazia parte do cotidiano da Paulistânia como bebida, remédio e até moeda de troca.
A presença da congonha nos topônimos brasileiros revela não só a importância da planta em nossa história, mas também como o chimarrão carrega em si um passado muito mais amplo e compartilhado.
Relembrar essa história não é reivindicar exclusividade, nem promover disputas regionais, mas sim reconhecer as múltiplas raízes de um costume que hoje nos une. O chimarrão é, sim, gaúcho, mas sua origem também é paulista e paranaense, bandeirante e tropeira.
Durante os séculos XVII e XVIII, os bandeirantes, ao desbravarem os sertões ao sul, conheceram o costume guarani de tomar infusões quentes com folhas de mate. Apreciaram o sabor, os efeitos estimulantes e medicinais e a incorporaram à sua rotina.
Entre os paulistas do Paraná, outro costume era o preparo de forma mais simples, torrando levemente as folhas antes da infusão, uma prática que mais tarde daria origem ao chá mate.
Saint-Hilaire registrou esse costume de forma curiosa. Em suas palavras, os caboclos de São Paulo preferiam a congonha ao café, e costumavam prepará-la da mesma forma que os indígenas, usando cuia e taquara.
Com o tempo, o termo congonha caiu em desuso no Brasil, substituído por erva mate, mas sobreviveu em registros históricos, como testemunho da antiga relação da Paulistânia com essa planta. O Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, foi construído numa área onde, no passado, havia grande ocorrência de congonha. A cidade de Congonhas, em Minas Gerais, também tem esse nome por conta da planta, já que a erva era comum nas regiões percorridas por tropeiros e bandeirantes. Ou seja, antes mesmo de o chimarrão se tornar um símbolo cultural do RS, a erva-mate já fazia parte do cotidiano da Paulistânia como bebida, remédio e até moeda de troca.
A presença da congonha nos topônimos brasileiros revela não só a importância da planta em nossa história, mas também como o chimarrão carrega em si um passado muito mais amplo e compartilhado.
Relembrar essa história não é reivindicar exclusividade, nem promover disputas regionais, mas sim reconhecer as múltiplas raízes de um costume que hoje nos une. O chimarrão é, sim, gaúcho, mas sua origem também é paulista e paranaense, bandeirante e tropeira.
6/26/2025, 2:23:32 AM
>>212121461
N’i katuî nhẽ kó nhandé retama pupé nhẽ. Marãpe ixé a'ekatu gûitekóbo xe retama resé?
N’i katuî nhẽ kó nhandé retama pupé nhẽ. Marãpe ixé a'ekatu gûitekóbo xe retama resé?
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