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6/25/2025, 12:33:12 AM
O negociante paulista de cavalos
No negociante destaca-se o chapéu de abas largas com barbicacho, cordão trançado que passa sob o queixo. Montado, vê-se a baldrana, que se coloca no arreio do cavalo por cima do pelego. Sobre ela o baixeiro, manta grossa, de tiras de tecido ou lã trançada, usada sob o arreio para não ferir o couro da montaria. Sob ele podia-se ainda usar a carona. O pelego era feito de pele de carneiro ou ovelha, guarnecida com lã, e se colocava sobre o arreio. O arreio é uma peça em couro, com armação de madeira mais cômoda e mais segura do que a sela. Era usado na montaria para trabalho de campo e para viagem. Cabrestos são peças em tiras de couro ou de couro trançado que passam pela testa, pelo focinho e pelo pescoço do animal. Além de tudo isso há os estribos.
A tralha da viagem é tão plural quanto a hierarquia social que representa e aparece em detalhes na iconografia de Debret. Servia para facilitar a vida dos homens, estivessem montados no lombo de mulas ou a pé, mas também servia para distinguir simbolicamente uns dos outros. Sobressaem-se os itens relacionados ao negociante de muares: selas, arreios, estribos e esporas, todos bastante refinados. Também os chicotes, elemento indispensável de um proprietário de tropa, junto do sabre e da garrucha.
Debret, na categoria tropeiros, inclui uma gama variada de atores: de condutores de tropas (tangedores) a tropeiros pobres.
O capataz, administrador de uma fazenda ou charqueada, ou ainda o responsável pela condução de uma tropa, distingue-se do peão (contratado para para condução de tropas). O peão flanqueador, mantinha o controle dos lados do rebanho, pelos flancos; o peão madrinheiro, geralmente um rapazote, ou então um dos condutores mais velhos, montava a mula mais mansa ou égua e seguia à frente da tropa servindo de guia aos demais animais. Entrementes, o termo peão alude a todo trabalhador agropastoril.
>>212086201
PR permanece conosco
No negociante destaca-se o chapéu de abas largas com barbicacho, cordão trançado que passa sob o queixo. Montado, vê-se a baldrana, que se coloca no arreio do cavalo por cima do pelego. Sobre ela o baixeiro, manta grossa, de tiras de tecido ou lã trançada, usada sob o arreio para não ferir o couro da montaria. Sob ele podia-se ainda usar a carona. O pelego era feito de pele de carneiro ou ovelha, guarnecida com lã, e se colocava sobre o arreio. O arreio é uma peça em couro, com armação de madeira mais cômoda e mais segura do que a sela. Era usado na montaria para trabalho de campo e para viagem. Cabrestos são peças em tiras de couro ou de couro trançado que passam pela testa, pelo focinho e pelo pescoço do animal. Além de tudo isso há os estribos.
A tralha da viagem é tão plural quanto a hierarquia social que representa e aparece em detalhes na iconografia de Debret. Servia para facilitar a vida dos homens, estivessem montados no lombo de mulas ou a pé, mas também servia para distinguir simbolicamente uns dos outros. Sobressaem-se os itens relacionados ao negociante de muares: selas, arreios, estribos e esporas, todos bastante refinados. Também os chicotes, elemento indispensável de um proprietário de tropa, junto do sabre e da garrucha.
Debret, na categoria tropeiros, inclui uma gama variada de atores: de condutores de tropas (tangedores) a tropeiros pobres.
O capataz, administrador de uma fazenda ou charqueada, ou ainda o responsável pela condução de uma tropa, distingue-se do peão (contratado para para condução de tropas). O peão flanqueador, mantinha o controle dos lados do rebanho, pelos flancos; o peão madrinheiro, geralmente um rapazote, ou então um dos condutores mais velhos, montava a mula mais mansa ou égua e seguia à frente da tropa servindo de guia aos demais animais. Entrementes, o termo peão alude a todo trabalhador agropastoril.
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