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7/4/2025, 2:44:29 AM
Traje típico das comitivas de boiada, tradicional na cultura caipira do oeste paulista, norte paranaense, triângulo mineiro e do centro-oeste.
As comitivas eram formadas por grupos de peões de boiadeiro e suas montarias, geralmente mulas ou burros, embora também fossem usados cavalos, que faziam o transporte das boiadas pelas estradas de terra, chamadas de “estradões”, de uma fazenda à outra ou da invernada para o matadouro, percorrendo grandes distâncias, durante dias a fio, que eles chamavam de “marchas”, antes do advento dos caminhões-gaiola e das estradas pavimentadas.
Esse fenômeno sócio-econômico e cultural se deu origem em São Paulo, sendo uma expansão do movimento tropeiro de outrora. Quando o tropeirismo tradicional começou a enfraquecer, nas regiões de Sorocaba iniciou-se uma nova modalidade de tropeirismo: as tropas de boiadas, percorrendo o norte do Paraná, São Paulo, Triangulo Mineiro, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás, e tendo Barretos-SP como principal centro boiadeiro. Foi praticamente extinguido no Estado de São Paulo na década de 80, valendo notar que a última boiada conduzida para abate na cidade de Barretos foi no ano de 1986, pelo comissário Wilson Pimentel.
Foto: Comitiva Boi Soberano de Tanabi-SP
As comitivas eram formadas por grupos de peões de boiadeiro e suas montarias, geralmente mulas ou burros, embora também fossem usados cavalos, que faziam o transporte das boiadas pelas estradas de terra, chamadas de “estradões”, de uma fazenda à outra ou da invernada para o matadouro, percorrendo grandes distâncias, durante dias a fio, que eles chamavam de “marchas”, antes do advento dos caminhões-gaiola e das estradas pavimentadas.
Esse fenômeno sócio-econômico e cultural se deu origem em São Paulo, sendo uma expansão do movimento tropeiro de outrora. Quando o tropeirismo tradicional começou a enfraquecer, nas regiões de Sorocaba iniciou-se uma nova modalidade de tropeirismo: as tropas de boiadas, percorrendo o norte do Paraná, São Paulo, Triangulo Mineiro, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás, e tendo Barretos-SP como principal centro boiadeiro. Foi praticamente extinguido no Estado de São Paulo na década de 80, valendo notar que a última boiada conduzida para abate na cidade de Barretos foi no ano de 1986, pelo comissário Wilson Pimentel.
Foto: Comitiva Boi Soberano de Tanabi-SP
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